Carolina
Nasceu por
si só
Daquela que não a queria
Privada de amor e afeto
A morte lhe convinha
Daquela que não a queria
Privada de amor e afeto
A morte lhe convinha
Mas a vida é
bela e ela queria a vida
Cresceu por
si só
Onde não poderia
Privada de pão e água
A pobreza lhe convinha
Onde não poderia
Privada de pão e água
A pobreza lhe convinha
Mas a
riqueza ostenta brilho e ela queria a riqueza
Sonhou por
si só
Com lugares aonde não iria
Privada de oportunidades
O conformismo lhe convinha
Com lugares aonde não iria
Privada de oportunidades
O conformismo lhe convinha
Mas o mundo
é grandioso e ela queria o mundo
Falou por si
só
Para quem não a ouvia
Privada de atenção
O anonimato lhe convinha
Para quem não a ouvia
Privada de atenção
O anonimato lhe convinha
Mas a fama
eleva às nuvens e ela queria a fama
Brilhou
enfim sua estrela
Clara como a luz do dia
E todos sabiam seu nome
Pois a fama lhe convinha
Clara como a luz do dia
E todos sabiam seu nome
Pois a fama lhe convinha
Mas o
anonimato é silencioso e ela preferia o anonimato
Girou ao
redor do globo
Fez o que nunca faria
Conhecia cada pátria
Pois o mundo lhe convinha
Fez o que nunca faria
Conhecia cada pátria
Pois o mundo lhe convinha
Mas o
conformismo é confiável e ela preferia o conformismo
Segurava em
suas mãos
Tudo o que não cabia
Era a dona do que avistava
Pois a riqueza lhe convinha
Tudo o que não cabia
Era a dona do que avistava
Pois a riqueza lhe convinha
Mas a
pobreza é sincera e ela preferia a pobreza
Foi jovem e
vitoriosa
Era a lembrança que trazia
Tinha histórias pra contar
Pois a vida lhe convinha
Era a lembrança que trazia
Tinha histórias pra contar
Pois a vida lhe convinha
Mas a morte
tem o abraço gentil e ela preferia a morte
Comentários
Postar um comentário